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quinta-feira, 29 de março de 2012

21º Aniversário

IMG_5819Nos dias 23, 24 e 25 do mês de Março, a Paróquia Consolação das Mercês, festejou o seu 21º aniversário com a participação de convidados e amigos.

No dia 23 de Março, o Rev. Genivaldo Agner, pastor local, abriu sessão solene com um breve resumo do historial da fundação desta paróquia, falando de como a mesma tinha sido iniciada e dos membros que estiveram na altura envolvidos nesta iniciativa, juntamente com o Rev. Tealmo Percheron.

IMG_5790O membro mais antigo da IELP, sr. António Abrantes, foi homenageado e entrevistado diretamente por um dos membros fundadores da paróquia Consolação, Sr. António Quental, com a participação em direto, via Skype por pastores que fizeram parte da história da Paróquia (Rev. Jonas R. Flor e Paulo Sérgio Kühl) e ainda pelo Pedro Gonçalves, outro dos fundadores que de Angola dirigiu palavras de conforto e gratidão a Deus por mais este aniversário.
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As teclas do piano fizeram soar os mais lindos tons, perante a suavidade dos dedos encantadores da jovem Raysa Mielke Fregona e a voz e viola da jovem Sílvia Barcelos deliciou os presentes.

A banda da Paróquia Consolação também esteve presenteIMG_5808 com cânticos maravilhosos, um bolo de aniversário com o logotipo da IELP (Rosa de Lutero) acompanhou a festa, entre aplausos e muita alegria.

Foram apresentados também vídeos, lembrando um serviço de atividades efetuados pelos membros ao serviço da paróquia. As comemorações terminaram com um culto festivo no dia 25 de Março, seguido de um almoço convívio.

Todos estão de parabéns por este aniversário e a organização ao cargo do Técnico de Eventos da Paróquia, Tonny Quental, congratulou-se com o resultado final, agradecendo desde já a presença de todos.

Pode ver estas e outras fotos clicando neste link: https://picasaweb.google.com/102905216996957065861/21AniversarioConsolacao
SOLI DEO GLORIA!

terça-feira, 27 de março de 2012

Domingo de Ramos

Domingo de Ramos

“E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. E aqueles que iam adiante, e os que seguiam, clamavam, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor; Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.” (Marcos 11.8-10)

quarta-feira, 21 de março de 2012

"Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus." (Mateus 10.32) 
"Every one therefore who shall confess me before men, him will I also confess before my Father who is in heaven." (Matthew 10:32) 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Cristo Levantado

Jesus-x-Serpente

"E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.14-15)

domingo, 11 de março de 2012

Nós pregamos o Cristo crucificado!

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Coríntios 1:18)

O que a sua igreja proíbe? Quais são as regras que vocês teem? O que ela prega? “Você é evangélico e pode fumar, usar brinco, beber?”

Talvez alguém tenha perguntado isso para vocês. Numa Europa/Portugal cada vez mais “evangelicanizada”, cada dia fica mais difícil saber o que se percebe pela palavra “evangélico”, ao mesmo tempo em que praticamente todos os cristãos não católicos são classificados todos de “evangélicos”.

Para muitos, ser “evangélico” significa estar em um grupo onde há bastante apelo às emoções e muitas regras e obrigações, como a oferta obrigatória de 10% dos seus ganhos e a proibição de comer ou beber certas coisas ou usar certas roupas. As regras destes “evangélicos” variam muito entre as centenas (ou milhares) de denominações que se auto-intitulam “igreja evangélica”.

Para outros, ser “evangélico” é estar numa denominação onde o ponto principal é a busca pela prosperidade material, saúde e felicidade física e emocional, e onde normalmente há “campanhas”, “correntes” ou “passos” de fé para alcançar esta prosperidade.

Jesus é pregado nestes grupos? Claro que sim! Mas, infelizmente, Ele geralmente é colocado ou como um novo Moisés, dando novas leis e regras que as pessoas devem seguir para serem abençoados, e um juiz que vigia para ver quem cumpre ou não suas ordens; ou então é apresentado como um grande curandeiro, milagreiro e distribuidor de bênçãos materiais, quase como o gênio da lâmpada das histórias infantis.

Pouco ou nada se ouve, nesses grupos “evangélicos”, sobre o Cristo que o apóstolo Paulo pregava.

Loucura da CruzPaulo fala-nos de um outro Cristo, bem diferente do que é anunciado, usado e abusado em muitas denominações. Ele diz no v. 23: “Mas nós anunciamos o Cristo crucificado – uma mensagem que para os judeus é ofensa e para os não judeus é loucura.”

O Cristo crucificado, que veio ao mundo para cumprir a Lei de Deus em nosso lugar, pois não podemos cumpri-la de modo algum, e que veio também para morrer na cruz por todos os pecadores, pagando o preço e o castigo pelos nossos pecados e nosso descumprir da Lei de Deus – este Cristo era e ainda é hoje uma ofensa e escândalo para muita gente, e loucura para outros tantos.

Sim, o Cristo crucificado é uma ofensa e escândalo para aqueles que buscam nele apenas bem-estar físico e material. Era assim para os judeus da época de Jesus e Paulo, que em sua maioria esperavam um salvador político e distribuidor de bênçãos materiais.

Vemos isso, por exemplo, quando Jesus alimenta uma multidão multiplicando pães e peixes em João 6. O povo procura Jesus no dia seguinte para buscar mais comida grátis (Jo 6.26), mas quando Jesus disse que veio como o Pão do céu, no qual deveriam crer (Jo 6.29,35) para serem salvos da morte eterna (Jo 6.40), foi criticado e muitos o abandonaram (Jo 6.41,42,66).

Hoje também é assim: muita gente não quer ouvir falar de pecado, condenação eterna, Cristo crucificado para dar vida eterna e perdão. Buscam religiões e igrejas que pregam o Cristo milagreiro, que satisfaz as necessidades físicas e materiais para o aqui e agora, exatamente como os judeus que seguiam Jesus. Procuram uma Igreja não para ouvir o que precisam ouvir, mas para ouvir somente aquilo que lhes agrada.

Para outros Cristo crucificado é loucura, pelo mesmo motivo que era para os gregos no tempo de Paulo: se eu não posso compreender lógica e racionalmente como um homem considerado santo e filho de Deus acabou morto como um terrível bandido e, mais irracional ainda, que ele ressuscitou dos mortos, então isso é loucura para mim.

No meio disso tudo, onde há “evangélicos” que pouco ou nada pregam realmente do Evangelho, isto é, a boa nova da salvação e perdão gratuitos dados por Cristo, pela fé nele e somente pela graça de Deus – e por isso nem deveriam usar o título de “evangélicos”, e onde há tanta gente cética e dura de coração, estamos nós, cristãos da IELP.

E o que nós, cristãos luteranos, pregamos? Simplesmente pregamos o mesmo que Paulo: “nós pregamos o Cristo crucificado!”

· O Cristo que morreu e ressuscitou para nos dar o perdão dos pecados, vida e salvação eterna.

· O Cristo que prometeu e enviou o seu Espírito Santo, que nos dá e mantém na fé pela sua Palavra, Batismo e Santa Ceia.

· O Cristo que promete que nada nos faltará enquanto vivermos neste mundo, onde sofremos mas temos a vitória por meio Dele (Jo 16.33), pois Ele sempre está connosco, como prometeu em Mt 28.

Nós pregamos o Cristo que, se viesse fisicamente ao mundo hoje, provavelmente faria em muitos templos o que fez no templo de Jerusalém. Faria uma limpeza geral onde estão a fazer comércio com a Palavra de Deus e a vender suas bênçãos, e diria a muitos: Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado! (Jo 2.16).

Nós pregamos o Cristo crucificado!

· o Cristo que veio para libertar do pecado e da lei, e não escravizar-nos a leis e regras humanas;

· o Cristo que veio dar a maior benção – a salvação eterna, de graça, e não prometer-nos o paraíso aqui no mundo, em troca de nossas ofertas ou obras;

· o Cristo que convida, oferece e dá vida verdadeira, e não obriga, não oprime nem aprisiona ninguém.

Nós pregamos o Cristo crucificado! Pregamos o Cristo que é único Caminho que leva a Deus, a única Verdade que salva e satisfaz e a única Vida que é perfeita e dura muito além da vida neste mundo, mas que passou pela cruz para ser tudo isso e, por isso, chamamos esta pregação de teologia da cruz.

Muita gente, precisa conhecer este Cristo, para crer nele e torna-se um verdadeiro evangélico, isto é, alguém que é salvo pelo Evangelho do Cristo crucificado e vive pelo Evangelho do Cristo ressuscitado. Vamos então cada vez mais e melhor, com o poder de Cristo em nós, pregar o Cristo crucificado, o Cristo Salvador! Amém.

Rev. Leandro Daniel Hubner – Adapt. Rev. Genivaldo Agner

domingo, 4 de março de 2012

Consciências Atribuladas

“Deixai-vos reconciliar com Deus” (2 Co 5.20).

As folias do tumultuoso carnaval já abrandam e enquanto isso, muitas consciências tumultuaram-se. Mais uma vez Satanás conseguiu triunfar em algumas vidas.

QuaresmaTambém nós cristãos não conseguimos evitar que a pecaminosidade do carnaval nos afetasse. Vimos pecado pelos meios de comunicação, jornais, revistas e a televisão, bem como na rua. Nossa carne sentiu-se atraída e  regozijou-se. Precisamos exclamar com o apóstolo Paulo: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7.24) Onde buscaremos e encontraremos consolo?

Eis que Deus em sua grande misericórdia mais uma vez estende-nos sua mão, e diz: “Deixai-vos reconciliar com Deus” (2 Co 5.20). Mais uma vez ele convida-nos: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” (Isaías 1.18).

Para que Deus pudesse convidar-nos e oferecer o perdão, foi necessário que seu Filho unigénito Jesus Cristo se dispusesse a tomar sobre si os nossos pecados e trilhasse o caminho ao Calvário. Esta sua obediência ao Pai e o carregar de nossos pecados até a morte de cruz, contemplamos bem de perto neste período da quaresma. Nisto não queremos ser meros expectadores, que pasmam e se comovem diante da paixão e morte de Cristo, dizendo: Como os fariseus, os romanos e o povo puderam ser tão injustos e cruéis com Cristo. Queremos antes meditar sobre o por que da paixão de Cristo. Este por que, o próprio Jesus nos indica dizendo: “(Tu) me deste trabalho com os teus pecados e me cansaste com as tuas iniqüidades.” (Isaías 43.24). Isto vale para cada um de nós. Nós fizemos Jesus sofrer. Cada pecado em pensamentos, palavras e acções são as bofetadas, os açoites, os pregos que feriram Jesus.

Toda esta humilhação de Jesus aconteceu para nós. Jesus foi o substituto de toda a humanidade, também o seu e o meu substituto. Ele trilhou o caminho que você e eu deveríamos trilhar, mas não éramos capazes disso. Por isso Jesus perguntou a seus discípulos: “Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos” (Mateus 20.22) Eles julgaram, naquele momento que sim. Mas isto era impossível. Jesus concluiu a conversa com eles dizendo: “O Filho do homem veio para servir.... e dar a sua vida em resgate por muitos” (isto é, por todos). Ele cumpriu a lei em nosso lugar, carregou nossos pecados e os pagou pelo derramar do seu sangue. Venceu nossos inimigos pecado, morte e Satanás. Tudo isso para que pudéssemos voltar à comunhão com Deus, pela fé na graça de Cristo. Agora ele nos diz: “Deixa-vos reconciliar com Deus”. (2 Co 5.20).

Vamos, pois, a ele. Humilhemo-nos em profundo arrependimento, suplicando-lhe perdão. Orando: “Cria em mim, ó Deus, um puro coração e renova em mim espírito reto. Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um voluntário espírito.” (Sl 51.10). Amém.

Rev. Horst R. Kuchenbecker – Adap. Rev. Genivaldo Agner.