Cruz vazia ou Crucifixo?

O que representa melhor o amor de Cristo no Luterananismo? A resposta de muitos pode ser: “O amor de Cristo no luteranismo é representado pela cruz vazia…” Não há nada errado nisso, mas o “vazia” não é um símbolo Luterano em contraste com o crucifixo. Aliás, o crucifixo é já há muito tempo usado no luteranismo.

O Crucifixo não é um símbolo da Igreja Católica? A cruz vazia não seria um símbolo melhor para o luteranismo. Como a Igreja Luterana sente-se a cerca de usar o crucifixo na Igreja? (Crucifixo é uma cruz com a imagem de Cristo)

Um erro comum entre alguns luteranos é a opinião que o crucifixo, ou o uso do crucifixo é uma prática exclusiva católica. A história do Luteranismo mostra que o crucifixo era algo regular e usado com frequência nos cultos luteranos e na vida devocional na época de Lutero e durante o período da Ortodoxia Luterana. O crucifixo não é uma exclusividade da Igreja Católica Romana. Muitos luteranos e congregações luteranas usam crucifixos.

O luteranismo sempre considerou o crucifixo como uma forma de lembrar o sacrifício que Jesus Cristo fez por nós e pela nossa salvação, na cruz do calvário. O crucifixo traz-nos a memória as palavras do apóstolo Paulo: “Nós pregamos o Cristo Crucificado”. ( 1Co 1.23)

Embora não haja nada de “errado” com a cruz vazia, a prática de usa-la nos altares das congregações luteranas vem de fontes não-luteranas. Na época da reforma, existia um conflito entre Luteranos e Cristãos Reformados, sobre o papel que pinturas, quadros, estátuas e afins desempenhavam na Igreja. Luteranos permaneceram firmes com os cristãos históricos de que o uso de tal arte na Igreja não era errado, e era de grande ajuda para manter o foco das verdades da Palavra de Deus, e não há verdade maior do que a morte de Jesus Cristo, nosso Senhor, para a salvação da humanidade.

A “cruz vazia” não é um símbolo da ressurreição de Cristo, como muitos dizem, pois a cruz estaria vazia da mesma forma, mesmo se Cristo não tivesse ressuscitado. O que devemos tem em mente aqui é que ambos, a “cruz vazia” e o crucifixo, simbolizam a mesma coisa: a morte de Cristo, nosso Senhor pela nossa salvação e pela salvação do mundo. Muitos tem o sentimento de que o crucifixo simboliza essa verdade com mais clareza. Essa tem sido a opinião tradicional do luteranismo histórico.

Alguns luteranos começaram a tirar crucifixos durante o período do Pietismo Luterano, que rejeitou muito da doutrina luterana e consequentemente, muitas práticas de culto luteranas. Naquele tempo, pietistas luteranos, ao contrário da posição clara de Lutero e dos primeiros luteranos, afirmavam que símbolos como os crucifixo eram errados. Esta nunca foi a visão do luteranismo histórico. Em alguns países, os luteranos sentiram-se pressionados a “encaixar-se” no meio dos cristãos reformados. Isso significa para alguns luteranos, livrar-se de coisas como os crucifixos, vestimentas e outras coisas tradicionais da liturgia luterana. É triste quando alguns luteranos são levados a sentirem-se mal a respeito do seu luteranismo por membros de igrejas que ensinam de forma errada a Palavra de Deus e que não compartilham a confissão e prática clara da verdade e da palavra de Deus.

O luteranismo sempre reconheceu que o uso de qualquer símbolo (mesmo a cruz vazia) pode transformar-se em idolatria, se de alguma forma, as pessoas são levadas a crer no “poder da cruz”, ou que a pintura ou representação de uma cruz tem o poder, de por si só, levar-nos a ter um relacionamento com Cristo e com Seu Evangelho. Qualquer uma das oferendas de Deus ao seu povo, podem ser transformados em algo mau e idólatra.

Luteranos nunca acreditaram que banir ou limitar arte sacra nas Igrejas é a forma mais correta de prevenir o seu mau uso. Mas, acreditamos que o ensino certo e o seu uso correto é a melhor forma de usa-la. E desta forma, manter a liberdade que temos em Cristo em usar todas as coisas para glória e honra de Deus. Desta forma, muitos luteranos usam e gostam de crucifixos como um lembrete de como Cristo sofreu e morreu.

Usar o crucifixo, a cruz vazia ou qualquer outro símbolo na Igreja não é contrário a Palavra de Deus ou às confissões Luteranas. Por esses símbolos somos lembrados das grandes coisas que Deus fez por nós. Precisamos cuidar para não rapidamente livrar-nos de todos os símbolos pensando que são de uso exclusivo da Igreja católica. Antes, aprender a usar de forma correta e como foram usados na história de nossa Igreja.
Na liberdade cristã, nós usamos ambos, o crucifixo e a cruz vazia e não deveríamos julgar ou condenar os outros por usar ou não usar este símbolo do sacrifício de nosso senhor pelos nossos pecados.

Algumas citações de Martinho Lutero a cerca dos crucifixos, imagens e fazer o sinal da cruz:

“O costume de segurar um crucifixo ante uma pessoa que está a morrer, manteve muitos em sua fé cristã e fez com que eles morressem na fé no Cristo crucificado.” (Sermões sobre o evagelho de João, capítulos 1-4, 1539 – Obras de Lutero, Volume XXII, 147)

“Era uma boa prática a de segurar um crucifixo de madeira em frente aos olhos de uma pessoa que estava a morrer, ou de coloca-lo em suas mãos. Isto trouxe o sofrimento e a morte de Cristo à mente das pessoas e confortava o moribundo. Mas os outros, que se fiavam em suas boas obras, foram afastados de Cristo.” (Sermões sobre o evagelho de João, capítulos 6-8, 1532 – Obras de Lutero, Volume XXIII, 360)

Quando ouço falar de Cristo, a imagem de um homem pendurado numa cruz materializa-se em meu coração., assim como a minha imagem naturalmente aparece na água, quando olho para dentro de uma poça d’agua. Se não é pecado, mas é bom, ter uma imagem de Cristo em meu coração, por que haveria de ser te-la em meus olhos? (Contra os santos profetas, 1525 – Obras de Lutero, volume 40, 99-100)

IMAGENS E ESTÁTUAS DE SANTOS

Onde quer que imagens ou estátuas são feitas sem idolatria, então, tal não é pecado. (Contra os santos profetas, 1525 – Obras de Lutero, volume 40, 86-88)

Mas imagens para memória e testemunho, como crucifixos e imagens de santos são tolerados…e não só devem ser tolerados, mas para o bem da memória e testemunho, devem ser honrados. (Contra os santos profetas, 1525 – Obras de Lutero, volume 40, 91)

SINAL DA CRUZ

Oração da manhã
Pela manhã, quando acordares, faça o sinal da cruz e diga: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém….

De noite, quando for dormir, faça o sinal da cruz e diga: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém… (Catecismo Menor, 1529: Como o pai de família deve instruir a sua família a orar)

Paul T. McCain
Tradução e adaptação: Rev. Genivaldo Agner

Senhor, ensina-me o teu caminho

Uma pesquisa na Inglaterra confirma o que muitos de nós já sabemos: os homens conduzem cerca de 440 km a mais por ano que as mulheres porque não pedem informações. A pesquisa foi realizada com mil condutores, e mostrou que 74% das mulheres param a fim de pedir informações, enquanto que 37% dos homens não.

Uma das piores sensações pela qual passamos, é quando estamos perdidos. Quando não sabemos qual caminho tomar para chegar em certos sítios. Para o alívio dos perdidos de plantão, já inventaram um aparelho chamado GPS, que quando colocamos em seu sistema a morada para qual queremos ir, ele vai nos mostrando o caminho que devemos seguir.

Aprender o caminho é fundamental para chegarmos ao nosso destino. O salmista David diz no salmo 25.4: “Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas.”

Durante a nossa vida, nós estamos a seguir um caminho, que vai nos levar à vida eterna nos céus. Por causa do pecado, infelizmente não somos capazes de seguir por esse caminho sozinhos. Temos a tendência de nos perdermos ou seguirmos por caminhos que nos levam para a direção oposta da presença de Deus. O profeta Isaías diz: “…nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.” (Isaías 55.8)

O pecado faz com que nós estejamos sempre longe do caminho verdadeiro, do único caminho que nos leva para o destino certo. Através do perdão oferecido a nós gratuitamente através da Palavra e da Santa Ceia, Deus faz-nos conhecer o seu caminho, o caminho que leva-nos para a vida Eterna.

O pedido do salmista David é nesse sentido; de Deus ensinar-lhe o seu caminho, a sua vereda. Muitos são os caminhos que nós temos a nossa frente. Entretanto, apenas um é capaz de levar-nos para a vida eterna junto ao nosso Pai que está nos céus.

Andar perdido nesse mundo, sem saber o caminho certo é muito ruim. É assustador pensar que muitos podem estar no caminho errado, e nem ao menos preocupam-se em parar para pedir auxílio ou informação para chegarem ao caminho certo.

Nós temos o GPS que mostra-nos o caminho certo a seguir. É a Bíblia, a palavra de Deus, que nos ensina e nos orienta em qual caminho devemos seguir e permanecer. Através da Bíblia, somos capazes de no meio de tantos outros caminhos, identificar o único caminho verdadeiro. O caminho que leva-nos para junto do nosso pai que está no céu.

Oração: Amado Salvador, guie e oriente-nos para seguirmos sempre o teu caminho. E mesmo quando nos desviamos dele, chama-nos de volta através da tua palavra. Perdoa-nos, quando muitas vezes seguimos os caminhos do nosso coração e esquecemos do teu caminho. Ajude-nos a permanecer fiéis a tua palavra, hoje e sempre. Em teu nome, Amém.

Rev. Genivaldo Agner.

POR QUE TEMER?

Num estudo recente, um psiquiatra americano mostrou que o maior problema que os seus pacientes enfrentam é o medo. Medo de acabar louco, medo de suicidar-se, medo da solidão, medo de sofrer do coração, de câncer, de desastres, medo da morte. “Nosso mundo está se tornando o mundo dos medrosos”, diz o psiquiatra.

O salmo 27.1 diz: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?” O rei David, autor destas palavras, tinha muitos motivos para sentir medo. Ele não era nenhum “machão” que “em vez de comer mel come a abelha”. Ele era um homem normal, que sem dúvida tremeu as pernas e seu coração bateu mais forte quando viu o tamanho do Golias. Mas ele podia dizer sem orgulho: “...não ficarei com medo de ninguém”.

Mesmo sendo rei de uma nação constantemente ameaçada por muitos inimigos de fronteira, além da ameaça muito próxima do próprio filho Absalão, David confessa: “Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a gerra se levantasse contra mim, nele confiaria” (Salmo 27.3). De onde vinha tamanha coragem e ousadia? O segredo está em Deus.

Deus, através de seu filho Jesus Cristo livrou-nos do pecado, nos reconciliou com Deus e tirou de nós o medo. O contrário do medo agora não é mais coragem, mas fé. Fé em que o pecado não nos pode mais trazer medo.

Não é difícil hoje descobrir porque o medo é uma doença que está atingindo com muita intensidade também a vida de tantos cristãos; é que eles se esqueceram da casa de Deus aparecendo muito pouco aos cultos. Como estas pessoas vão sentir a bondade de Deus e pedir a sua orientação?

Muitos cristãos estão sofrendo de medo simplesmente porque o amor que vence o medo foi esquecido entre as palavras de um livro fechado e empoeirado. A Bíblia foi trocada pelo poder da mente, e a casa de Deus se tornou apenas uma opção entre tantas casas: casa da praia, casa de jogo, casa dos amigos, a própria casa….

O medo não precisa ser mais uma doença presente nas nossas vidas. Podemos vencer este mal que nos tenta, pois a cruz de Jesus está vazia. Não precisamos mais olhar para a cruz com medo do pecado. Neste amor e nesta fé, vamos todos vencer o medo com o amor de Jesus.

Mesmo quando as coisas do mundo nos assustam, fazem-nos temer pelo pior, e muitas vezes afastam-nos de Deus, vamos nos lembrar das palavras do salmista David. Vamos nos lembrar de que nada e ninguém será capaz de nos afastar do amor de Deus. Não porque nós somos fortes e corajosos, mas porque o amor de Deus faz-me confiar ainda mais Nele. Através da Palavra de Deus, temos a certeza de que ele cuidará de nós, e lutará por nós, dando-nos assim a vitória sobre o pecado, o poder do diabo e finalmente, no dia derradeiro, a vitória final sobre a morte.

Oração: Querido Deus! Faze-nos confiar cada dia mais em tua proteção e amparo. Aumente em nós o amor e a fé em Ti, para assim podermos vencer o medo e caminharmos nesse mundo certos da tua presença e da tua salvação. Em nome de Jesus. Amém.

Rev. Genivaldo Agner.

Nunca Esqueçamos

Sem pensarmos muito, saberemos que hoje é um dia que está marcado na história da humanidade, mais precisamente na história dos Estados Unidos da América. 11 de Setembro de 2001, o dia dos ataques terroristas às Torres Gémeas em Nova York que vitimou centenas de vítimas.

Durante toda a cobertura televisiva feita pelo mundo, logo após os ataques e muitos dias depois, uma frase que ficou marcada foi: “We will never forget”, que quer dizer: Nós nunca vamos nos esquecer. Realmente será difícil esquecer esse dia, que será lembrado para sempre como um dia de morte, violência e destruição.

Entretanto, não são só as coisas ruins e traumatizantes que deveriam ser difíceis de esquecer. Nós seres humanos temos a tendência de não esquecer algum trauma, uma afronta ou algo ruim que aconteceu em nossas vidas. Não é assim que dizemos quando nossa equipa de futebol perde um derby: essa derrota será difícil de esquecer.

Entretanto, o Salmo 103 quer dar um motivo diferente para não ser esquecido por nós. Ao invés de não esquecermos coisas ruins, devemos não nos esquecer das bênçãos e dos benefícios de Deus a nosso favor. Diz o salmista: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios.” (Salmo 103.2)

Carregar ódio e rancor pelos dias de nossa vida, só vai fazer com que as coisas piorem. E não para os outros, mas para nós. O ódio, ao contrário do que possa parecer, só faz mal para quem o carrega e não para os quais ele é dirigido. Remoer coisas do passado, por mais traumatizantes que elas tenham sido, não vai fazer com que as coisas melhorem. Não nos é possível mudar o passado, mas é nos possível viver uma vida diferente e agradecida no presente, visando um futuro melhor.

Como seres humanos, temos a tendência de apenas nos lembrar dos fracassos e das coisas “terríveis” que nos aconteceram. O salmista quer dar-nos um outro sentido para o “nunca vamos esquecer”. Nunca devemos esquecer daquilo que Deus, através de Jesus Cristo, fez, faz e fará por nós. Lembrar das maravilhas que Deus fez por nós os seus filhos, vai fazer com que encaremos a nossa vida presente com mais alegria e certos da presença de Deus em nossas vidas.

Não nos esqueçamos dos feitos gloriosos de Deus em nossas vidas. Acima de tudo, jamais nos esqueçamos que ele nos ama, a tal ponto, de enviar o seu único filho, Jesus Cristo para pagar pelos nossos pecados, e sofrer o castigo que nós deveríamos sofrer. Jamais nos esqueçamos, de que apesar de dificuldades ou problemas, temos alguém que vela por nós, que cuida de nós e tem para nós um lugar preparado nos céus, onde não haverá mais choro, nem tristeza e o pecado e a morte já não existirão.

Oração: Querido Deus! Concede-nos um coração agradecido. Faze com que possamos lembrar os grandiosos feitos que tens operado em nossas vidas. Ajude-me a perdoar e a pedir perdão pelos meus erros do passado. Desta forma, posso regozijar-me em ti, por causa das maravilhas que tens feito em minha vida. Em nome de Jesus. Amém.

Rev. Genivaldo Agner

A felicidade do homem perdoado

Não podemos negar que todos os seres humanos andam em busca da felicidade. Nós próprios vivemos a procura da felicidade, ou da “dita” felicidade para a nossa vida diária, em família, na sociedade, no trabalho, no lazer, etc.

Muitos julgam ter a encontrado. Encontraram sim, a felicidade material, terrena e passageira. Ser feliz aqui no mundo sem dúvida é muito importante, apraz o nosso criador e é recomendado aos cristãos. O que nos confunde é, que tipo de felicidade é essa?

Quando lemos as palavras do salmista David nos salmo 32.1 que diz: “feliz é aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo o pecado é coberto”, já nos dá uma ideia do que realmente é a verdadeira felicidade para o cristão, para o filho de Deus.

O pecado nos afasta do nosso criador e faz com que vivamos com medo, angustiados, aflitos e abatidos no mundo. O pecado faz com que a nossa vida pareça “mais pesada” do que ela realmente é. O pecado afasta-nos cada vez mais de Deus, e quanto mais afastados dele, mas longe estaremos da felicidade que realmente importa.

E o salmista David sabia muito bem o que era pecado. Por causa de uma mulher casada, mandou matar Urias, o marido, para ficar com a sua mulher. E enquanto não foi repreendido pelo profeta Natã até vivia uma vida “normal”. Quando se apercebeu do que havia feito, finalmente ele percebeu que enquanto ele calou-se diante de Deus, e fingiu que não havia feito nada de mal, “a mão do Senhor pesava sobre ele…”. Arrependido do seu pecado, chegou-se diante de Deus, confessando o seu pecado: “confessei ao Senhor as minhas transgressões”, e foi perdoado (v.5)

Podemos até encontrar alguma felicidade em um sítio qualquer. Mas a felicidade que obtemos quando somos perdoados por Deus, não tem preço e nem medida de comparação. Deus quer também perdoar a você. Não importa qual seja o teu pecado, o Criador está de mãos estendidas à sua direção, a espera que o filho arrependido volte, e obtenha o perdão.

Através da palavra de Deus somos levados a reconhecer os nossos pecados. Através da Palavra de Deus, é-nos dito que temos um Deus grandioso e gracioso, capaz de nos perdoar, e nos dar a verdadeira alegria que provém desse perdão e de uma consequente nova vida.

Oração: Refúgio dás ao pecador, por isso a ti eu vim; ó meu gracioso Salvador, tem compaixão de mim. Confesso que culpado sou, mas sei que em Cristo salvo estou, seguro em seu redil. A ti, Senhor, venho implorar, escuta o meu clamor; jamais me poderás negar perdão por teu favor. Amém (Hinário Luterano – 350)

Rev. Genivaldo Agner